Arte Cristã PaleocristãSurgiu após a morte de Jesus Cristo, onde seus discípulos começaram a espalhar os seus ensinamentos. Inicialmente, a mensagem foi espalhada apenas pela Judeia, província romana e depois se espalhou pelo Império Romano. Nesse período, houveram várias perseguições aos cristãos, que se iniciou no ano de 64, no governo do Imperador Nero e a mais violenta delas ocorreu entre 303 e 305 no governo de Diocleciano.

Devido a essas perseguições, os primeiros cristãos faziam a arte nas catacumbas, nas paredes e tetos, nos sepulcros, onde eram colocados os mártires.

Primeiro, as pinturas somente representavam a cruz (sacrifício de Jesus), a palma (martírio), a âncora (salvação) e o peixe (suas letras em grego são as iniciais do nome de Jesus) que eram os símbolos dos cristãos.

Logo depois, começaram a surgir cenas do Antigo e Novo Testamento, sendo que, em destaque, os artistas retratavam Jesus Cristo. A arte não era feita por grandes artistas, mas por pessoas comuns, convertidas à religião. Com o final das perseguições em 313, o Imperador Constantino se converteu à religião e permitiu que ela fosse livre e professada. Assim em 391, no governo do Imperador Teodósio, o cristianismo foi oficializado como a religião do império.

Os primeiros templos começavam a surgir com o nome de basílica, mantidos até hoje e eram feitos com mosaicos e pinturas na parede com os ensinamentos de Jesus. Havia, também, a necessidade de ampliação do espaço, já que o número de convertidos aumentara.

Um exemplo de templo, é a Basílica de Santa Sabina (construção: 422-432), em Roma. Essa arte, marca um novo período da história que se inicia simples, nas catacumbas, e se mostrará firme no decorrer da Idade Média.